Fui ontem à comunidade Embaixadores do Rei no Brasil, no orkut. Fui lá esperando encontrar a continuação da conversa que estava em andamento e que publiquei aqui no blog na postagem abaixo. Fui certo de que encontraria uma resposta, pois éramos dois conselheiros conversando, com indagações coerentes, pontos de vista diferentes, mas cujo objetivo era apenas de contribuir para o melhor na organização Embaixadores do Rei.
Pelo menos era isto o que eu imaginava.
Apagaram o tópico.
Para minha surpresa, existem tópicos que datam de 02/03/2006. Mas o tópico que teve início na semana passada simplesmente sumiu.
Fiquei surpreso. Mais até. Fiquei perturbado.
"Deve ser algum erro do orkut, o que acontece muito, e provavelmente estará resolvido amanhã", pensei.
Não está. O tópico foi apagado. Meu texto, aos argumentos do conselheiro XXXXX, não teve resposta.
Fui imediatamente procurar os moderadores da comunidade para saber o que tinha acontecido, tendo em vista de que se tratava de um tópico com questões específicas e próprias para o debate geral, mas fui surpreendido novamente. São dois moderadores e um deles é o conselheiro com quem eu dialogava.
O que há de errado? O que foi feito de errado? Será que meu texto não terá resposta? Será que não se pode demonstrar aos embaixadores que as pessoas podem divergir e chegar à uma conclusão através do diálogo? Será que não se pode dizer o que se pensa? Será que simplesmente se pode ignorar o pensamento diferente?
Assim como meu texto, estas perguntas não têm resposta. É uma pena.
Talvez fosse melhor acreditar que tivesse sido apenas um erro do orkut, mas se assim fosse então acredito que o conselheiro XXXXX colocaria novamente a sua resposta, afinal "a bola estava (e está) com ele".
Não vou pedir por uma resposta, mas vou questionar os moderadores. Saber por que razão o tópico foi apagado, afinal, eu preciso saber e cada um que decida se precisa saber e se vale a pena buscar a verdade.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
143. Embaixadores do Rei e Vida militar
Em resposta à postagem 109. Valentes!!! Disposição!!! , recebi pelo orkut um texto que não me incomodou um pouco. Aqui vai a resposta na íntegra como a coloquei no orkut.
Retirei o nome do indivíduo, pois não sei se ele me permitiria colocar aqui o seu texo, conquanto o tenha feito no orkut.
Como vai, XXXXX? Tudo bem? Em resposta ao teu texto:
“Infelizmente Harlyson eu não concordo com nada ou quase nada com que você fala.”
Eu não vejo problema algum que me leve á questão da infelicidade em você não concordar comigo. Pelo contrário! Que você concorde ou não concorde eu não ligo a mínima. Agora, fico extremamente feliz de vê-lo responder abertamente ao texto que publiquei. Infelizmente tenho visto muitos conselheiros que falam pelas costas, que mentem e encobrem quando discordam de algo e que fazem intriga depois. Fico feliz e satisfeito de vê-lo responder publicamente e dizer que discorda de mim. Embaixadores e conselheiros, este é um exemplo que deve ser seguido.
“Antes de mais nada, considero muito inoportuno sua colocação, visto que o criador do tópico fala de uma "atividade corriqueira", para com menores. Além de ser éticamente errado, é crime e isso não dá pra refutar. Comparar esse fato (espero que seja isolado) com os valentes, no meu entendimento é uma irresponsabilidade.”
Eu considerei colocar o texto na íntegra por que fala do ANVER, que é uma programação de peso na Organização Embaixadores do Rei e fala da própria organização. O autor do tópico não especificou uma atividade, mas se referiu à organização como um todo e, se é todo, então falo do ANVER e de qualquer outra atividade que se refira à organização, bem como falo da organização.
O que é crime? Mandar pagar flexão é crime? Fazer concursos de flexão é crime? Fazer cantorias de quartel é crime? Temos de especificar isso.
Os Valentes são um grupo da Organização. Então comparo. Se os Valentes se reunissem uma única vez no ano, eu compararia, pois recai sobre eles o peso de serem atividade da organização Embaixadores do Rei.
Entendo que irresponsabilidade seria ignorá-los.
“Sobre o regulamento, sua reclamação carregada de sarcasmo, não posso deixar de dizer que realmente de 2000 a 2009 o regulamento foi uma cópia com sucessivos remendos, muitas vezes feitos de forma equivocada. Contudo, o regulamento de 2010 apresenta melhora significativa. Para comprovar isso, estou colocando aqui 3 links dos últimos regulamentos:”
Sarcasmo? Podes me mostrar onde leste o sarcasmo? Por que, pelo que entendo de sarcasmo, devo ter escrito algo que ofendeu alguém, mas como não ofendo ninguém, pelo menos não de forma intencional, então não entendo como posso ter carregado no sarcasmo. Eu disse que não atribuo muita importância a regulamentos, o que ao meu entender só diz respeito a mim mesmo e, portanto foi uma observação pessoal. E não disse que falava do regulamento do ANVER, logo, foi uma suposição sua? Se foi…tem 50% de chances de estar certa e 50% de estar errada, seja como for, deverias levar isso em conta antes de dizer que era uma reclamação carregada de sarcasmo da minha parte. Se eu quisesse reclamar, mandaria um e-mail para o Denaer.
“Quero dizer que sua fala sobre sua "neutralidade", porque não há interesses próprios seus, comigo não cola.”
“Não cola”? Como assim? E que interesses meus você enxerga? Podes escrever aqui?
“Veja que tudo que você pode usar a favor do militarismo na organização, até mesmo coincidências, você usou para advogar a presença do aspecto militar na organização, fato que lamento profundamente.
Você lamenta que eu tenha usado tudo que podia para favorecer o militarismo na organização? Eu também me lamentaria, mas eu não usei. Entenda: Eu escrevi o texto para dizer que a organização assumiu um perfil militar e de pré-militarismo, logo, coloquei todas as semelhanças com a vida militar e com o pré-militarismo que existem na organização. Em momento algum eu favoreci o estilo de vida militar ou o pré-militarismo na organização. Eu apenas me limitei a descrever quais eram as semelhanças que eu vi. Os elogios que faço aos Valentes ou à organização não estão acompanhados de elogios ao estilo de vida militar ou ao pré-militarismo. Daí, não entendo seu lamento profundo.
“ Isso se chama etnocentrismo. Por tanto, sua visão sobre o caso é etnocêntrica.”
Etnocentrismo? Bem, se a premissa anterior que valida a frase acima está equivocada, então nem comento essa frase, visto que de igual modo está equivocada.
Para ficar mais claro, basta entender que a visão etnocêntrica pressupõe a superioridade de um grupo étnico ou nacionalidade sobre os demais e eu não disse em lugar algum do texto que o estilo de vida militar ou o pré-militarismo é superior a algo.
“Veja o exemplo citado: o garoto encerra (hoje) seu ciclo de atividades na embaixada quando completa seus 17 anos. O Acampamento Nacional comporta o menino nos núcleos até 16, obviamente ele com 17 anos, poderá participar dos valentes. O fato do rapaz ter que se apresentar ao alistamento obrigatório aos 17 anos, não passa de uma baita coincidência. Porque usar isso a favor do rancho militarista na organização ER? Aos 16 anos pode votar, aos 18 anos é maior de idade, se formos criar várias semelhanças, poderemos forçar várias, assim como essa é.”
Permita-me trazer parte do meu texto para cá. Eu escrevi: “A idade para ingressar no NV é de 17 anos, ou seja, apenas um ano antes da apresentação obrigatória ao serviço militar. Coincidência.”
Ponto final. Não disse mais nada. Finalizei com a palavra “coincidência”. Não criei semelhança e nem fiz papel favorável ao “rancho militarista”.
“Outra coisa... ninguém ingressa no NV, a pessoa acampa durante 4 noites e 5 dias no NV. O NV não é instituição. As pessoas supervalorizam isso. Por isso as palavras "Ingressa" e "Lotado" não tem a mínima razão de ser usada para um acampamento.”
Se o Embaixador do Rei tem de preencher os requisitos necessários para ter sua entrada permitida no Núcleo dos Valentes, então ele ingressa, pois “ingressar” é “dar ingresso”, ou seja “ato de entrar, entrada, admissão”. Ao ter a entrada permitida, ele acampa, pois “acampar” é “estabelecer ou instalar no campo”. Ele ingressa para acampar. Ele não acampa direto, pois o seu ingresso pode até ser vetado.
Estar “lotado” é um termo mais conhecido pelos militares ou por qualquer um que leia um regulamento. Existem vários órgãos públicos e instituições privadas que usam este termo em seus regulamentos. Exemplos: CENAPESQ, UENP, UFRGS, UFRGN, TRT…todos estes órgãos e instituições não podem ser militares.
“Sua visão me parece um tanto quanto romantizada, e como disse anteriormente, etnocentrica.”
Por que o “romantizada”?
“Como estou trabalhando no projeto memória ER, pude conversar com pessoas que acamparam nos primórdios do "fim do mundo", como sempre foi chamado.
Bagby Jr, Otho Fanini e Guy Key, com quem conversei e colhi informações e fotos dos primeiros acampamento lá.”
Espero ver este projeto em breve. Parece ser muito interessante.
“Observo que em algum momento na história dos valentes, alguém resolveu ir agregando aspectos militares.”
Não duvido.
“Não é para ser militarizante e muito menos pre-militarismo ou ter aspectos militares, nisso eu sou taxativo com minha opinião.”
Eu não sou tão taxativo. Acredito que os conselheiros devem se reunir com os embaixadores e todos juntos decidirem isso. Seria muita pretensão minha dizer que não deve ser de um jeito ou que deve ser de outro. Prefiro deixar à escolha dos embaixadores com os conselheiros.
“E quero deixar aqui o meu agradecimento aos conselheiros que deixam os preceitos militares restritos ao seu trabalho e na organização trabalham como servos de Deus com o único objetivo de guiar os Embaixadores do Rei a seguir os propósitos da palavra e o ide de Cristo.”
Eu não acredito que as pessoas consigam deixar os preceitos da vida que levam de lado quando estão no trabalho com os Embaixadores. Acredito que um advogado é advogado mesmo sendo conselheiro, assim como um médico é médico mesmo sendo conselheiro, que um militar é militar mesmo sendo um conselheiro e assim por diante, assim como um conselheiro é conselheiro mesmo sendo advogado, médico ou militar. E ainda bem. Foi pela contribuição de advogados, médicos, militares e muitos outros profissionais que a Organização Embaixadores do Rei chegou onde está e o Cristianismo mesmo. Eu agradeço àqueles que não confundiram. Consultório com embaixada, gabinete com embaixada, quartel com embaixada e etc.
“Se pensarmos numa visão "macro", quantos ERs não participaram e não participarão do NV? Sem dúvidas muitos. E nem por isso deixaram de aprender valores essenciais de um homem responsável e um cristão convicto e devoto.”
Não sei se deixam de aprender valores essenciais. Sei que em qualquer núcleo, do Aquário até o Valentes, pode ser que o garoto não apreenda coisa alguma boa. Concordo que o Valentes não é o único núcleo em que isto possa ou não ocorrer, mas isto em momento algum esteve em voga no texto que escrevi, portanto, encerro.
“Agora dizer que o ANVER (excetuando-se o NV) é pre-militar é um absurdo, sob o argumento da forma de organização?!”
Sob o argumento da utilização de certos termos e pela utilização de procedimentos parecidíssimos com a estrutura militar.
Ora, então uma escolinha primária também, porque lá as pessoas cantam o hino-nacional, fazem fila, tem horários, formam para entrar, tem uma série de regras a seguir.
E quem na escolinha chama o professor de “comandante”? Ou paga flexões quando chora por ser o último a ser escolhido para o futebol? Ou canta um grito de guerra contra a turminha da sala ao lado?
“Isso não passa de forçação de barra. Isso é argumento de quem quer ver a organização (sua embaixada) como seu mini-pilotão.”
Esta foi direta. O argumento é meu e parece que você me acusou de querer ver a organização (que você chama de “sua embaixada”) como um mini-pelotão particular. Então, antes que eu erre por entender de forma equivocada algo que você tenha escrito, pergunto: estás me acusando de querer ter um mini-pelotão? Se estás, então acuse. Se não, então explique a sua frase por que eu não entendi.
“Sobre os aspectos citados por você sobre as semelhanças da organização com militarismo. Por favor, comece a repensar o que é a organização ER.”
Obrigado pelo conselho. Penso e repenso o que é a organização Embaixadores do Rei sempre que penso na Organização Embaixadores do Rei.
“Sobre os requisitos mínimos? O que há de militar nisso? Juramento? O nome correto é compromisso.”
Não me referi aos requisitos em se tratando de seus conteúdos, mas sim de serem necessários para que o garoto galgue postos, o que acontece com os postos nas forças armadas, assim como acontece com várias outras organizações, é claro, mas arauto, escudeiro, cavaleiro, lembram os militares de outrora.
O nome certo é “compromisso”? Quando eu entrei na embaixada há muitos anos era juramento às bandeiras. Aliás, ainda é juramento às bandeiras, seja nacional ou cristã como bem diz o site da União de Homens Batistas do Brasil com relação ao GAM, mas inventaram que o embaixador não mais fazia juramento à bandeira dos ERs e sim um compromisso. Não sei o porquê. O estimado conselheiro que atua no projeto acerca da memória dos ERs, talvez possa me esclarecer. Aliás, o DCER/SC ainda usa o termo “juramento, assim como o DCER/Gaúcho. (http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:rz4B7wdU1VgJ:www.newsitebrasil.com/uhbb/denagam_manual_de_gam/denagam+juramentos+a+bandeira+crist%C3%A3&cd=3&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt).
(http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:1MYBqs-GCi8J:members.fortunecity.com/dcercatarinense/material.htm+manual+do+candidato+juramento+dos+embaixadores+do+rei&cd=6&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt).
(http://dcergaucho.blogspot.com/).
“Sistema de postos com relação a patente militar?
Temos que tratar os postos como uma titulação dada a um garoto após atingido um nível de conhecimento a mais da organização, da palavra de Deus e de missões. E não darmos uma patente a ele..”
Sugiro ao conselheiro que procure no dicionário o significado da palavra “posto”. Além de significados como “emprego, cargo e dignidade”, vai encontrar o significado “graduação militar”. Reafirmo que apenas estabelecia a comparação, mas vou me aprofundar no tema, já que o conselheiro XXXXX insiste que isso é apenas invenção da minha cabeça.
O primeiro posto? Arauto. Sabe o que é? Era um oficial (inferior ao rei das armas e superior ao passavante) que levava as declarações de guerra e servia ao parlamentário durante a Idade Média. Dizer que não tem este significado na embaixada não apaga o significado que a palavra tinha antes de ser utilizada pela Organização Embaixadores do Rei.
O segundo posto? Escudeiro. Sabe o que é? Era um pajem ou criado que levava o escudo do cavaleiro. Lembrando que o termo “pajem” significa: “Moço que acompanhava o rei ou os nobres e lhes levava as armas quando iam para a guerra.”. Dizer que não tem este significado na embaixada não apaga o significado que a palavra tinha antes de ser utilizada pela Organização Embaixadores do Rei.
O terceiro posto? Cavaleiro. Sabe o que é? Homem que monta a cavalo, é óbvio, mas também é o indivíduo agraciado com o primeiro graus de algumas ordens, ou um membro de ordem de cavalaria. Dizer que não tem este significado na embaixada não apaga o significado que a palavra tinha antes de ser utilizada pela Organização Embaixadores do Rei.
E os demais, Sênior, Master e Emérito são considerados pelo DENAER como “postos superiores”!
(http://www.denaer.com/index.php?sc=arquivos).
Parece que os postos fazem muita referência à guerra e vida militar.
Quando na escola o garoto é aprovado e passa de um ano para o outro, ele recebe algum nome? Não. Ele simplesmente pertencia ao 6º ano e agora ao 7º, por exemplo. Mas e na embaixada? Era Arauto. Agora é Escudeiro! Era Escudeiro e agora Cavaleiro! Sempre lembrando que o DENAER chama de “promoção” a passagem de um posto para o outro, logo como não dar um patente ao garoto? Lembrando que o termo “patente” significa: “Documento ou título oficial de concessão de posto ou privilégio.”.
“Essa comparação é um desejo profundo de dar tratamento militar a organização, objetivo do qual sou TOTALMENTE CONTRÁRIO.”
Mais uma vez parece que a sua frase foi uma acusação. Se foi, então acuse. Se não foi, então explique a frase.
“Exemplo de titulações (Mestre-Mestrado / Doutro-Doutorado) e etc.
Os postos da organização são puramente estruturalista e não patentes numa relação de poder ou subalternidade entre os que detem um posto ou outro.”
Então por que o DENAER chama alguns postos de “superiores” e à mudança de postos de “promoção”? Então é sistema de títulos e não sistema de postos? Não parece ser isso.
“Se a organização ER fosse realmente militarizante, pré-militar ou militar, eu já estaria fora dela a muito tempo, mas ela NÃO É, definitivamente.”
Eu acredito que a organização é/esteja militar e pré-militarismo.
“Acho que quem quer pensar a organização de outra forma, que saia dela, e vá formar seu pelotãozinho de Jesus, ou soldadinhos do reino.”
Acredito que quem quer pensar a organização Embaixadores do Rei de outra forma deve colocar como pensa a organização para que cheguemos juntos ao melhor para os garotos. Nunca vi uma saída da organização ajudar em coisa alguma.
“Pra finalizar o assunto valentes, quero dizer que minha preocupação com os valentes é de apenas 5 dias ao ano.”
Agora fiquei triste. Não que seja do teu interesse a minha tristeza, mas coloco aqui, como coloquei minhas opiniões e te interessaram a ponto de respondê-las. Como diretor de semana do ANVER que és, eu esperava que o Núcleo do Valentes fosse sua preocupação o ano todo, assim como todos os demais núcleos do ANVER. É minha preocupação o ano todo. Assim como o Aquário, o Alvorada, o Abilene I e II, o Alto da Boa Vista, mas eu sou assim mesmo, gosto de me preocupar com os Embaixadores.
“A organização ER é muito mais que os valentes.”
Mas a organização ER também é muito mais por causa dos Valentes.
“Somos uma organização para meninos de 9 a 16 anos e os valentes é um acampamento a parte.”
Discordo. Os Valentes nunca serão um acampamento à parte para a organização Embaixadores do Rei. Os Valentes são, antes de tudo, Embaixadores do Rei e não podem estar à parte.
“Somos organização ER o ano todo, em atividades missionárias, evangelísticas, recreativas, de estudo da bíblia e estudos missionários e bem como aplicação no serviço de Cristo, O ANO TODO e não APENAS em 5 dias ao ano”
Eu espero que sejamos mesmo, mas não vejo isso acontecer em muitos locais, por isso escrevo e falo e enquanto estiver por aqui escreverei e falarei.
Retirei o nome do indivíduo, pois não sei se ele me permitiria colocar aqui o seu texo, conquanto o tenha feito no orkut.
Como vai, XXXXX? Tudo bem? Em resposta ao teu texto:
“Infelizmente Harlyson eu não concordo com nada ou quase nada com que você fala.”
Eu não vejo problema algum que me leve á questão da infelicidade em você não concordar comigo. Pelo contrário! Que você concorde ou não concorde eu não ligo a mínima. Agora, fico extremamente feliz de vê-lo responder abertamente ao texto que publiquei. Infelizmente tenho visto muitos conselheiros que falam pelas costas, que mentem e encobrem quando discordam de algo e que fazem intriga depois. Fico feliz e satisfeito de vê-lo responder publicamente e dizer que discorda de mim. Embaixadores e conselheiros, este é um exemplo que deve ser seguido.
“Antes de mais nada, considero muito inoportuno sua colocação, visto que o criador do tópico fala de uma "atividade corriqueira", para com menores. Além de ser éticamente errado, é crime e isso não dá pra refutar. Comparar esse fato (espero que seja isolado) com os valentes, no meu entendimento é uma irresponsabilidade.”
Eu considerei colocar o texto na íntegra por que fala do ANVER, que é uma programação de peso na Organização Embaixadores do Rei e fala da própria organização. O autor do tópico não especificou uma atividade, mas se referiu à organização como um todo e, se é todo, então falo do ANVER e de qualquer outra atividade que se refira à organização, bem como falo da organização.
O que é crime? Mandar pagar flexão é crime? Fazer concursos de flexão é crime? Fazer cantorias de quartel é crime? Temos de especificar isso.
Os Valentes são um grupo da Organização. Então comparo. Se os Valentes se reunissem uma única vez no ano, eu compararia, pois recai sobre eles o peso de serem atividade da organização Embaixadores do Rei.
Entendo que irresponsabilidade seria ignorá-los.
“Sobre o regulamento, sua reclamação carregada de sarcasmo, não posso deixar de dizer que realmente de 2000 a 2009 o regulamento foi uma cópia com sucessivos remendos, muitas vezes feitos de forma equivocada. Contudo, o regulamento de 2010 apresenta melhora significativa. Para comprovar isso, estou colocando aqui 3 links dos últimos regulamentos:”
Sarcasmo? Podes me mostrar onde leste o sarcasmo? Por que, pelo que entendo de sarcasmo, devo ter escrito algo que ofendeu alguém, mas como não ofendo ninguém, pelo menos não de forma intencional, então não entendo como posso ter carregado no sarcasmo. Eu disse que não atribuo muita importância a regulamentos, o que ao meu entender só diz respeito a mim mesmo e, portanto foi uma observação pessoal. E não disse que falava do regulamento do ANVER, logo, foi uma suposição sua? Se foi…tem 50% de chances de estar certa e 50% de estar errada, seja como for, deverias levar isso em conta antes de dizer que era uma reclamação carregada de sarcasmo da minha parte. Se eu quisesse reclamar, mandaria um e-mail para o Denaer.
“Quero dizer que sua fala sobre sua "neutralidade", porque não há interesses próprios seus, comigo não cola.”
“Não cola”? Como assim? E que interesses meus você enxerga? Podes escrever aqui?
“Veja que tudo que você pode usar a favor do militarismo na organização, até mesmo coincidências, você usou para advogar a presença do aspecto militar na organização, fato que lamento profundamente.
Você lamenta que eu tenha usado tudo que podia para favorecer o militarismo na organização? Eu também me lamentaria, mas eu não usei. Entenda: Eu escrevi o texto para dizer que a organização assumiu um perfil militar e de pré-militarismo, logo, coloquei todas as semelhanças com a vida militar e com o pré-militarismo que existem na organização. Em momento algum eu favoreci o estilo de vida militar ou o pré-militarismo na organização. Eu apenas me limitei a descrever quais eram as semelhanças que eu vi. Os elogios que faço aos Valentes ou à organização não estão acompanhados de elogios ao estilo de vida militar ou ao pré-militarismo. Daí, não entendo seu lamento profundo.
“ Isso se chama etnocentrismo. Por tanto, sua visão sobre o caso é etnocêntrica.”
Etnocentrismo? Bem, se a premissa anterior que valida a frase acima está equivocada, então nem comento essa frase, visto que de igual modo está equivocada.
Para ficar mais claro, basta entender que a visão etnocêntrica pressupõe a superioridade de um grupo étnico ou nacionalidade sobre os demais e eu não disse em lugar algum do texto que o estilo de vida militar ou o pré-militarismo é superior a algo.
“Veja o exemplo citado: o garoto encerra (hoje) seu ciclo de atividades na embaixada quando completa seus 17 anos. O Acampamento Nacional comporta o menino nos núcleos até 16, obviamente ele com 17 anos, poderá participar dos valentes. O fato do rapaz ter que se apresentar ao alistamento obrigatório aos 17 anos, não passa de uma baita coincidência. Porque usar isso a favor do rancho militarista na organização ER? Aos 16 anos pode votar, aos 18 anos é maior de idade, se formos criar várias semelhanças, poderemos forçar várias, assim como essa é.”
Permita-me trazer parte do meu texto para cá. Eu escrevi: “A idade para ingressar no NV é de 17 anos, ou seja, apenas um ano antes da apresentação obrigatória ao serviço militar. Coincidência.”
Ponto final. Não disse mais nada. Finalizei com a palavra “coincidência”. Não criei semelhança e nem fiz papel favorável ao “rancho militarista”.
“Outra coisa... ninguém ingressa no NV, a pessoa acampa durante 4 noites e 5 dias no NV. O NV não é instituição. As pessoas supervalorizam isso. Por isso as palavras "Ingressa" e "Lotado" não tem a mínima razão de ser usada para um acampamento.”
Se o Embaixador do Rei tem de preencher os requisitos necessários para ter sua entrada permitida no Núcleo dos Valentes, então ele ingressa, pois “ingressar” é “dar ingresso”, ou seja “ato de entrar, entrada, admissão”. Ao ter a entrada permitida, ele acampa, pois “acampar” é “estabelecer ou instalar no campo”. Ele ingressa para acampar. Ele não acampa direto, pois o seu ingresso pode até ser vetado.
Estar “lotado” é um termo mais conhecido pelos militares ou por qualquer um que leia um regulamento. Existem vários órgãos públicos e instituições privadas que usam este termo em seus regulamentos. Exemplos: CENAPESQ, UENP, UFRGS, UFRGN, TRT…todos estes órgãos e instituições não podem ser militares.
“Sua visão me parece um tanto quanto romantizada, e como disse anteriormente, etnocentrica.”
Por que o “romantizada”?
“Como estou trabalhando no projeto memória ER, pude conversar com pessoas que acamparam nos primórdios do "fim do mundo", como sempre foi chamado.
Bagby Jr, Otho Fanini e Guy Key, com quem conversei e colhi informações e fotos dos primeiros acampamento lá.”
Espero ver este projeto em breve. Parece ser muito interessante.
“Observo que em algum momento na história dos valentes, alguém resolveu ir agregando aspectos militares.”
Não duvido.
“Não é para ser militarizante e muito menos pre-militarismo ou ter aspectos militares, nisso eu sou taxativo com minha opinião.”
Eu não sou tão taxativo. Acredito que os conselheiros devem se reunir com os embaixadores e todos juntos decidirem isso. Seria muita pretensão minha dizer que não deve ser de um jeito ou que deve ser de outro. Prefiro deixar à escolha dos embaixadores com os conselheiros.
“E quero deixar aqui o meu agradecimento aos conselheiros que deixam os preceitos militares restritos ao seu trabalho e na organização trabalham como servos de Deus com o único objetivo de guiar os Embaixadores do Rei a seguir os propósitos da palavra e o ide de Cristo.”
Eu não acredito que as pessoas consigam deixar os preceitos da vida que levam de lado quando estão no trabalho com os Embaixadores. Acredito que um advogado é advogado mesmo sendo conselheiro, assim como um médico é médico mesmo sendo conselheiro, que um militar é militar mesmo sendo um conselheiro e assim por diante, assim como um conselheiro é conselheiro mesmo sendo advogado, médico ou militar. E ainda bem. Foi pela contribuição de advogados, médicos, militares e muitos outros profissionais que a Organização Embaixadores do Rei chegou onde está e o Cristianismo mesmo. Eu agradeço àqueles que não confundiram. Consultório com embaixada, gabinete com embaixada, quartel com embaixada e etc.
“Se pensarmos numa visão "macro", quantos ERs não participaram e não participarão do NV? Sem dúvidas muitos. E nem por isso deixaram de aprender valores essenciais de um homem responsável e um cristão convicto e devoto.”
Não sei se deixam de aprender valores essenciais. Sei que em qualquer núcleo, do Aquário até o Valentes, pode ser que o garoto não apreenda coisa alguma boa. Concordo que o Valentes não é o único núcleo em que isto possa ou não ocorrer, mas isto em momento algum esteve em voga no texto que escrevi, portanto, encerro.
“Agora dizer que o ANVER (excetuando-se o NV) é pre-militar é um absurdo, sob o argumento da forma de organização?!”
Sob o argumento da utilização de certos termos e pela utilização de procedimentos parecidíssimos com a estrutura militar.
Ora, então uma escolinha primária também, porque lá as pessoas cantam o hino-nacional, fazem fila, tem horários, formam para entrar, tem uma série de regras a seguir.
E quem na escolinha chama o professor de “comandante”? Ou paga flexões quando chora por ser o último a ser escolhido para o futebol? Ou canta um grito de guerra contra a turminha da sala ao lado?
“Isso não passa de forçação de barra. Isso é argumento de quem quer ver a organização (sua embaixada) como seu mini-pilotão.”
Esta foi direta. O argumento é meu e parece que você me acusou de querer ver a organização (que você chama de “sua embaixada”) como um mini-pelotão particular. Então, antes que eu erre por entender de forma equivocada algo que você tenha escrito, pergunto: estás me acusando de querer ter um mini-pelotão? Se estás, então acuse. Se não, então explique a sua frase por que eu não entendi.
“Sobre os aspectos citados por você sobre as semelhanças da organização com militarismo. Por favor, comece a repensar o que é a organização ER.”
Obrigado pelo conselho. Penso e repenso o que é a organização Embaixadores do Rei sempre que penso na Organização Embaixadores do Rei.
“Sobre os requisitos mínimos? O que há de militar nisso? Juramento? O nome correto é compromisso.”
Não me referi aos requisitos em se tratando de seus conteúdos, mas sim de serem necessários para que o garoto galgue postos, o que acontece com os postos nas forças armadas, assim como acontece com várias outras organizações, é claro, mas arauto, escudeiro, cavaleiro, lembram os militares de outrora.
O nome certo é “compromisso”? Quando eu entrei na embaixada há muitos anos era juramento às bandeiras. Aliás, ainda é juramento às bandeiras, seja nacional ou cristã como bem diz o site da União de Homens Batistas do Brasil com relação ao GAM, mas inventaram que o embaixador não mais fazia juramento à bandeira dos ERs e sim um compromisso. Não sei o porquê. O estimado conselheiro que atua no projeto acerca da memória dos ERs, talvez possa me esclarecer. Aliás, o DCER/SC ainda usa o termo “juramento, assim como o DCER/Gaúcho. (http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:rz4B7wdU1VgJ:www.newsitebrasil.com/uhbb/denagam_manual_de_gam/denagam+juramentos+a+bandeira+crist%C3%A3&cd=3&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt).
(http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:1MYBqs-GCi8J:members.fortunecity.com/dcercatarinense/material.htm+manual+do+candidato+juramento+dos+embaixadores+do+rei&cd=6&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt).
(http://dcergaucho.blogspot.com/).
“Sistema de postos com relação a patente militar?
Temos que tratar os postos como uma titulação dada a um garoto após atingido um nível de conhecimento a mais da organização, da palavra de Deus e de missões. E não darmos uma patente a ele..”
Sugiro ao conselheiro que procure no dicionário o significado da palavra “posto”. Além de significados como “emprego, cargo e dignidade”, vai encontrar o significado “graduação militar”. Reafirmo que apenas estabelecia a comparação, mas vou me aprofundar no tema, já que o conselheiro XXXXX insiste que isso é apenas invenção da minha cabeça.
O primeiro posto? Arauto. Sabe o que é? Era um oficial (inferior ao rei das armas e superior ao passavante) que levava as declarações de guerra e servia ao parlamentário durante a Idade Média. Dizer que não tem este significado na embaixada não apaga o significado que a palavra tinha antes de ser utilizada pela Organização Embaixadores do Rei.
O segundo posto? Escudeiro. Sabe o que é? Era um pajem ou criado que levava o escudo do cavaleiro. Lembrando que o termo “pajem” significa: “Moço que acompanhava o rei ou os nobres e lhes levava as armas quando iam para a guerra.”. Dizer que não tem este significado na embaixada não apaga o significado que a palavra tinha antes de ser utilizada pela Organização Embaixadores do Rei.
O terceiro posto? Cavaleiro. Sabe o que é? Homem que monta a cavalo, é óbvio, mas também é o indivíduo agraciado com o primeiro graus de algumas ordens, ou um membro de ordem de cavalaria. Dizer que não tem este significado na embaixada não apaga o significado que a palavra tinha antes de ser utilizada pela Organização Embaixadores do Rei.
E os demais, Sênior, Master e Emérito são considerados pelo DENAER como “postos superiores”!
(http://www.denaer.com/index.php?sc=arquivos).
Parece que os postos fazem muita referência à guerra e vida militar.
Quando na escola o garoto é aprovado e passa de um ano para o outro, ele recebe algum nome? Não. Ele simplesmente pertencia ao 6º ano e agora ao 7º, por exemplo. Mas e na embaixada? Era Arauto. Agora é Escudeiro! Era Escudeiro e agora Cavaleiro! Sempre lembrando que o DENAER chama de “promoção” a passagem de um posto para o outro, logo como não dar um patente ao garoto? Lembrando que o termo “patente” significa: “Documento ou título oficial de concessão de posto ou privilégio.”.
“Essa comparação é um desejo profundo de dar tratamento militar a organização, objetivo do qual sou TOTALMENTE CONTRÁRIO.”
Mais uma vez parece que a sua frase foi uma acusação. Se foi, então acuse. Se não foi, então explique a frase.
“Exemplo de titulações (Mestre-Mestrado / Doutro-Doutorado) e etc.
Os postos da organização são puramente estruturalista e não patentes numa relação de poder ou subalternidade entre os que detem um posto ou outro.”
Então por que o DENAER chama alguns postos de “superiores” e à mudança de postos de “promoção”? Então é sistema de títulos e não sistema de postos? Não parece ser isso.
“Se a organização ER fosse realmente militarizante, pré-militar ou militar, eu já estaria fora dela a muito tempo, mas ela NÃO É, definitivamente.”
Eu acredito que a organização é/esteja militar e pré-militarismo.
“Acho que quem quer pensar a organização de outra forma, que saia dela, e vá formar seu pelotãozinho de Jesus, ou soldadinhos do reino.”
Acredito que quem quer pensar a organização Embaixadores do Rei de outra forma deve colocar como pensa a organização para que cheguemos juntos ao melhor para os garotos. Nunca vi uma saída da organização ajudar em coisa alguma.
“Pra finalizar o assunto valentes, quero dizer que minha preocupação com os valentes é de apenas 5 dias ao ano.”
Agora fiquei triste. Não que seja do teu interesse a minha tristeza, mas coloco aqui, como coloquei minhas opiniões e te interessaram a ponto de respondê-las. Como diretor de semana do ANVER que és, eu esperava que o Núcleo do Valentes fosse sua preocupação o ano todo, assim como todos os demais núcleos do ANVER. É minha preocupação o ano todo. Assim como o Aquário, o Alvorada, o Abilene I e II, o Alto da Boa Vista, mas eu sou assim mesmo, gosto de me preocupar com os Embaixadores.
“A organização ER é muito mais que os valentes.”
Mas a organização ER também é muito mais por causa dos Valentes.
“Somos uma organização para meninos de 9 a 16 anos e os valentes é um acampamento a parte.”
Discordo. Os Valentes nunca serão um acampamento à parte para a organização Embaixadores do Rei. Os Valentes são, antes de tudo, Embaixadores do Rei e não podem estar à parte.
“Somos organização ER o ano todo, em atividades missionárias, evangelísticas, recreativas, de estudo da bíblia e estudos missionários e bem como aplicação no serviço de Cristo, O ANO TODO e não APENAS em 5 dias ao ano”
Eu espero que sejamos mesmo, mas não vejo isso acontecer em muitos locais, por isso escrevo e falo e enquanto estiver por aqui escreverei e falarei.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
143.Embaixada Pr. Francisco Fulgêncio Soren
Há muito tempo que não escrevo neste Blog. Tenho me limitado a pensar em muitas coisas, mas sem escrevê-las. São como pedras atiradas àquele lago imaginário, sempre sereno, que irrompe em violenta agitação quando alguém se dá ao devaneio de atirar-lhe pedras sem qualquer razão. Tenho tido muitas pedras, mas carrego-as comigo. O lago, este Blog, tem estado sereno.
Esta serenidade não me é confortável. Tenho verdadeira agonia por não atirar pedras…a questão é que não as atiro em direcção a uma pessoa. Sempre as atiro neste Blog, que agitado, eclode em ondas demoradas e lindas que me acalmam tanto quanto se pedras eu atirasse a um lago.
Esta calmaria cansa. Já passa do tempo de atirar pedras, mas aí surge o problema. A inércia acomoda e, de tal forma estou acomodado que meus pensamentos estão desordenados (Como se algum vez já tivessem sido ordenados).
Preciso de uma grande pedra. Preciso de uma pedra que me faça vencer a inércia e reorganizar os pensamentos e, se a maioria das pessoas gosta de pensar que atirar pedras é só falar mal e agredir, eu acredito que as pedras que atiro são apenas as que tiro do caminho. Não faço o esforço de levantá-las para me valer delas como armas. Com a licença do poeta, as malditas pedras estão no caminho e muitas outras foram colocadas cá ou atiradas para cá, mas seja como for a verdade é que também posso utilizar estas pedras numa construção.
É isto que me fará ultrapassar a acomodação instalada.
A pedra que foi fundamental (quem disse que não posso começar com uma heresia?) foi a organização Embaixadores do Rei.
No dia 15 de Outubro a organização Embaixadores do Rei (ER) da Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro (PIBRJ), chamada de Embaixada Pr. Francisco Fulgêncio Soren completou mais um ano de existência.
Minha família chegou à PIBRJ quando eu tinha 8 anos de idade. Meu pai quis saber qual era o local para os rapazes da minha idade. Alguém lhe indicou a Embaixada. Não sei quem foi. Meu pai me levou lá.
De lá para cá são 21 anos como Embaixador do Rei.
Há poucos dias falava com um amigo a cerca de como encontramos locais com os quais nos identificamos profundamente, mesmo sem sabermos como explicar a sensação tão agradável de estar ali ou aqui. Alguns desses locais mudam nossa vida. Pode ser que demoremos dias num local, como numa fazenda, num acampamento ou apenas alguns instantes como numa montanha russa. A questão é que são locais que marcam. O meu lugar foi a Embaixada Pr. F. F. Soren.
Foi lá que comecei a estudar a sério a Bíblia. Que comecei a sentir o gosto pela leitura da Bíblia. Foi lá que aprendi que gosto de estudar a Bíblia. Foi lá que aprendi a geografia bíblica, os personagens bíblicos, a história bíblica e muitos dos conceitos que os cristãos e os Batistas usam. Foi lá que aprendi a ser rápido no manuseio da Bíblia. Foi lá que aprendi a trabalhar em grupo. A aceitar o outro como ele é. Foi lá que descobri que era um nerd! Foi por intermédio da Embaixada que descobri que haviam as mensageiras… Foi lá que descobri quanto gosto de mato! Foi lá que descobri quanto gosto de exercícios físicos! (Paga 10!). Foi lá que eu aprendi a ser forte. Foi lá que conheci garotos que até hoje são meus amigos, mesmo 20 anos depois. Foi na Embaixada que eu me descobri como pessoa que sou. Foi lá que descobri muitas coisas a meu respeito. Coisas boas e coisas ruins. Foi lá que descobri as coisas boas que uma igreja pode oferecer. Foi lá que vi quantas coisas ruins uma igreja pode oferecer. Lá tive muitos exemplos bons. Sr. Levindo, Sr. Davi, Sr. Brivaldo…pessoas que guardo no coração. Pessoas que enfrentaram muita coisa para ajudar a embaixada.
Ajudar? Sim. Ajudar. A embaixada precisa de ajuda. Sabe por que? Por que a maioria das igrejas não valorizam o trabalho com os Embaixadores do Rei.
Não vou entrar nos detalhes que levam a tal comportamento. Sei que quando se trata de trabalhar com os garotos, parece que qualquer um serve. NÃO SERVE! Este trabalho não é para qualquer um. Sem qualquer juízo de valor, a questão é que nem todos têm o coração para isso e nem as habilidades necessárias.
Sabes o que é necessário?
É necessário gostar mais dos garotos do que da Embaixada, por que muitas regras da organização são ainda dos manuais de décadas atrás e em nada ajudam os garotos do séc. XXI.
É necessário investir tempo, pois os garotos precisam de atenção e de um olhar atento. É preciso reconhecer as deficiências e as potencialidades e isso não se faz com um rápido olhar.
É necessário saber que se vai perder dinheiro. A verdade é que os pais investem fortunas na educação dos garotos (os que podem), mas quando se trata de Igreja…consideram perda de dinheiro. Outros pais não podem mesmo investir nos garotos e seja qual for o caso, como falam meus amigos conselheiros baianos: “No frigir dos ovos, sempre sobra para o conselheiro” e sobra mesmo. É garoto que não pode pagar um acampamento, outro que não pode pagar o transporte e assim por diante. Se o conselheiro não tem dinheiro para ajudar, cabe a ele achar quem tem e lá se vai o conselheiro a pedir ajuda a um e a outro. Não é humilhação. Sou eternamente grato ao Sr. Davi que pediu ajuda para custear as minhas idas ao ANVER (Acampamento Nacional de Verão dos Embaixadores do Rei).
É necessário aguentar a pressão. Vão falar mal da embaixada, dos garotos, dos conselheiros e de tudo relativo à embaixada. Se falam demais, são barulhentos. Se não falam, são calados demais. Se fazem muitas actividades, são irrequietos. Se não fazem, são inactivos. Se pedem R$1,00, esbanjam dinheiro. Se não pedem, não são humildes. Vão falar mal. É preciso aceitar que vai acontecer e que cabe ao conselheiro não deixar que os garotos fiquem desanimados quando ouvirem as pessoas falarem e em algum momento eles vão ouvir.
É necessário lutar. É necessário estudar. É necessário crer. É necessário viver a organização.
Eu conheço pessoas que vivem a organização. São poucas e boas. Conheço muitas outras que não vivem a organização. Estão só passando um tempo na embaixada. Isto me remete aos tempos em que era um garoto. Muitos passaram pela organização se apresentando como conselheiros e logo sumiam. Conselheiros? BAH! Apenas alguns turistas na Embaixada.
Infelizmente eu tive de me afastar da Embaixada Pr. Francisco Fulgêncio Soren devido a uma mudança de residência. Só eu sei a dor que é estar longe dos garotos. Estar longe da organização. Estar longe dos “bizonhos” e das suas “bizonhices”.
Quando quero sorrir eu lembro da embaixada. Lembro dos garotos. Lembro de muitas histórias boas que passei como embaixador e conselheiro. Espero um dia poder retornar a esta grande organização. Acompanho semanalmente as evoluções deles. Visito o orkut de cada um. Pergunto ao Conselheiro que lá está como está a programação. Infelizmente é só o que posso fazer.
Sei que comemoram no sábado o aniversário da organização. Já vi as fotos. Já me informei de como foi. A vida é complicada e nem sempre podemos ter tudo o que queremos. É preciso fazer escolhas. Eu escolhi a mudança por que seria o melhor para o meu futuro, mas também escolho a embaixada por que é o melhor para o meu presente.
A vida é escolha. Isto, eu não aprendi na embaixada, mas fiz o possível para que eles aprendessem.
Aos meus grandes Embaixadores eu os saúdo por a escolha acertada que fizeram pela Embaixada.
Aos conselheiros eu os saúdo por a escolha acertada que fizeram pela Embaixada.
Aos pais, mães, avós e avôs, tios e tias eu os saúdo por a escolha acertada que fizeram pela Embaixada.
A todos que têm a coragem de bradar “Uma vez embaixador? Sempre Embaixador do Rei!” eu os saúdo por fazerem parte da mais fantástica organização Batista que há.
Parabéns Embaixada Pr. Francisco Fulgêncio Soren e muito obrigado!
Esta serenidade não me é confortável. Tenho verdadeira agonia por não atirar pedras…a questão é que não as atiro em direcção a uma pessoa. Sempre as atiro neste Blog, que agitado, eclode em ondas demoradas e lindas que me acalmam tanto quanto se pedras eu atirasse a um lago.
Esta calmaria cansa. Já passa do tempo de atirar pedras, mas aí surge o problema. A inércia acomoda e, de tal forma estou acomodado que meus pensamentos estão desordenados (Como se algum vez já tivessem sido ordenados).
Preciso de uma grande pedra. Preciso de uma pedra que me faça vencer a inércia e reorganizar os pensamentos e, se a maioria das pessoas gosta de pensar que atirar pedras é só falar mal e agredir, eu acredito que as pedras que atiro são apenas as que tiro do caminho. Não faço o esforço de levantá-las para me valer delas como armas. Com a licença do poeta, as malditas pedras estão no caminho e muitas outras foram colocadas cá ou atiradas para cá, mas seja como for a verdade é que também posso utilizar estas pedras numa construção.
É isto que me fará ultrapassar a acomodação instalada.
A pedra que foi fundamental (quem disse que não posso começar com uma heresia?) foi a organização Embaixadores do Rei.
No dia 15 de Outubro a organização Embaixadores do Rei (ER) da Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro (PIBRJ), chamada de Embaixada Pr. Francisco Fulgêncio Soren completou mais um ano de existência.
Minha família chegou à PIBRJ quando eu tinha 8 anos de idade. Meu pai quis saber qual era o local para os rapazes da minha idade. Alguém lhe indicou a Embaixada. Não sei quem foi. Meu pai me levou lá.
De lá para cá são 21 anos como Embaixador do Rei.
Há poucos dias falava com um amigo a cerca de como encontramos locais com os quais nos identificamos profundamente, mesmo sem sabermos como explicar a sensação tão agradável de estar ali ou aqui. Alguns desses locais mudam nossa vida. Pode ser que demoremos dias num local, como numa fazenda, num acampamento ou apenas alguns instantes como numa montanha russa. A questão é que são locais que marcam. O meu lugar foi a Embaixada Pr. F. F. Soren.
Foi lá que comecei a estudar a sério a Bíblia. Que comecei a sentir o gosto pela leitura da Bíblia. Foi lá que aprendi que gosto de estudar a Bíblia. Foi lá que aprendi a geografia bíblica, os personagens bíblicos, a história bíblica e muitos dos conceitos que os cristãos e os Batistas usam. Foi lá que aprendi a ser rápido no manuseio da Bíblia. Foi lá que aprendi a trabalhar em grupo. A aceitar o outro como ele é. Foi lá que descobri que era um nerd! Foi por intermédio da Embaixada que descobri que haviam as mensageiras… Foi lá que descobri quanto gosto de mato! Foi lá que descobri quanto gosto de exercícios físicos! (Paga 10!). Foi lá que eu aprendi a ser forte. Foi lá que conheci garotos que até hoje são meus amigos, mesmo 20 anos depois. Foi na Embaixada que eu me descobri como pessoa que sou. Foi lá que descobri muitas coisas a meu respeito. Coisas boas e coisas ruins. Foi lá que descobri as coisas boas que uma igreja pode oferecer. Foi lá que vi quantas coisas ruins uma igreja pode oferecer. Lá tive muitos exemplos bons. Sr. Levindo, Sr. Davi, Sr. Brivaldo…pessoas que guardo no coração. Pessoas que enfrentaram muita coisa para ajudar a embaixada.
Ajudar? Sim. Ajudar. A embaixada precisa de ajuda. Sabe por que? Por que a maioria das igrejas não valorizam o trabalho com os Embaixadores do Rei.
Não vou entrar nos detalhes que levam a tal comportamento. Sei que quando se trata de trabalhar com os garotos, parece que qualquer um serve. NÃO SERVE! Este trabalho não é para qualquer um. Sem qualquer juízo de valor, a questão é que nem todos têm o coração para isso e nem as habilidades necessárias.
Sabes o que é necessário?
É necessário gostar mais dos garotos do que da Embaixada, por que muitas regras da organização são ainda dos manuais de décadas atrás e em nada ajudam os garotos do séc. XXI.
É necessário investir tempo, pois os garotos precisam de atenção e de um olhar atento. É preciso reconhecer as deficiências e as potencialidades e isso não se faz com um rápido olhar.
É necessário saber que se vai perder dinheiro. A verdade é que os pais investem fortunas na educação dos garotos (os que podem), mas quando se trata de Igreja…consideram perda de dinheiro. Outros pais não podem mesmo investir nos garotos e seja qual for o caso, como falam meus amigos conselheiros baianos: “No frigir dos ovos, sempre sobra para o conselheiro” e sobra mesmo. É garoto que não pode pagar um acampamento, outro que não pode pagar o transporte e assim por diante. Se o conselheiro não tem dinheiro para ajudar, cabe a ele achar quem tem e lá se vai o conselheiro a pedir ajuda a um e a outro. Não é humilhação. Sou eternamente grato ao Sr. Davi que pediu ajuda para custear as minhas idas ao ANVER (Acampamento Nacional de Verão dos Embaixadores do Rei).
É necessário aguentar a pressão. Vão falar mal da embaixada, dos garotos, dos conselheiros e de tudo relativo à embaixada. Se falam demais, são barulhentos. Se não falam, são calados demais. Se fazem muitas actividades, são irrequietos. Se não fazem, são inactivos. Se pedem R$1,00, esbanjam dinheiro. Se não pedem, não são humildes. Vão falar mal. É preciso aceitar que vai acontecer e que cabe ao conselheiro não deixar que os garotos fiquem desanimados quando ouvirem as pessoas falarem e em algum momento eles vão ouvir.
É necessário lutar. É necessário estudar. É necessário crer. É necessário viver a organização.
Eu conheço pessoas que vivem a organização. São poucas e boas. Conheço muitas outras que não vivem a organização. Estão só passando um tempo na embaixada. Isto me remete aos tempos em que era um garoto. Muitos passaram pela organização se apresentando como conselheiros e logo sumiam. Conselheiros? BAH! Apenas alguns turistas na Embaixada.
Infelizmente eu tive de me afastar da Embaixada Pr. Francisco Fulgêncio Soren devido a uma mudança de residência. Só eu sei a dor que é estar longe dos garotos. Estar longe da organização. Estar longe dos “bizonhos” e das suas “bizonhices”.
Quando quero sorrir eu lembro da embaixada. Lembro dos garotos. Lembro de muitas histórias boas que passei como embaixador e conselheiro. Espero um dia poder retornar a esta grande organização. Acompanho semanalmente as evoluções deles. Visito o orkut de cada um. Pergunto ao Conselheiro que lá está como está a programação. Infelizmente é só o que posso fazer.
Sei que comemoram no sábado o aniversário da organização. Já vi as fotos. Já me informei de como foi. A vida é complicada e nem sempre podemos ter tudo o que queremos. É preciso fazer escolhas. Eu escolhi a mudança por que seria o melhor para o meu futuro, mas também escolho a embaixada por que é o melhor para o meu presente.
A vida é escolha. Isto, eu não aprendi na embaixada, mas fiz o possível para que eles aprendessem.
Aos meus grandes Embaixadores eu os saúdo por a escolha acertada que fizeram pela Embaixada.
Aos conselheiros eu os saúdo por a escolha acertada que fizeram pela Embaixada.
Aos pais, mães, avós e avôs, tios e tias eu os saúdo por a escolha acertada que fizeram pela Embaixada.
A todos que têm a coragem de bradar “Uma vez embaixador? Sempre Embaixador do Rei!” eu os saúdo por fazerem parte da mais fantástica organização Batista que há.
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