quarta-feira, 29 de julho de 2009

020. A.T. Sob Perspectiva

Participei do mini-curso “Antigo Testamento sob Perspectiva” realizado do auditório do Centro Cultural da Bíblia sob a coordenação do Prof. Pr. Chácara e com aulas ministradas pelo Prof. Dr. Osvaldo Luiz Ribeiro.

Foi um curso muito interessante, infelizmente limitado pelo tempo, foram apenas 8 encontros com 02 horas de duração cada.

O curso foi dividido em 4 partes:
1º - O Antigo Testamento dos Profetas.
2º - O Antigo Testamento dos Sacerdotes.
3º - O Antigo Testamento dos Sábios.
4º - O Antigo Testamento da Igreja.

O prof. Osvaldo aplicou a mesma metodologia utilizada em suas aulas no STBSB, “cuspe e giz”. Apesar de parecer uma crítica, é só uma constatação. Não houve críticas dos presentes ao método utilizado, de fato, o auditório ficou lotado, com mais de 60 pessoas presentes, de várias denominações.

O conteúdo apresentado foi fascinante. Em alguns momentos eu pensei que o prof. Osvaldo fosse apanhar, mas foi só impressão mesmo.

A questão central do curso é o entendimento ou a percepção de que existem 3 discursos que se sobressaem no AT e 1 que se destaca no NT e que não são aqueles que hoje são proferidos nas igrejas.

A falação presente nas igrejas contemporâneas é parecida com a que surgiu quando a leitura cristológica passou a existir no NT, com a diferença de que, agora, se junta AT com NT e cria-se uma “ANTA” que é a sigla para “Antigo/Novo Testamento Atualizado” (A sigla é invenção minha, mas sem conotações pejorativas, se for possível).

A “ANTA” é a forma de leitura dos dois Testamentos como complementares num nível espiritual que é independente do nível histórico, ou seja, reconhecendo que mesmo que os escritos sejam de momentos diferentes e de pessoas diferentes, são em tudo, inspiração divina que faz com que o escritor tenha ou não a consciência de que aquilo que escreve numa determinada ocasião seja a revelação futura de algo e portanto pode-se juntar os discursos do AT (que pela “ANTA” são apenas um) e dos discursos do NT e formar um discurso atual.

Eu não gosto da “ANTA”.

Prefiro tentar entender a conjuntura em que o texto foi escrito, mas, cada escolha o método que mais lhe agrada.

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